A joana mudou de casa!
Olá!!!
Voltei só para dizer que mudei de casa, e que agora moro no 2ºC. Se tiverem curiosidade, basta clicarem AQUI
:)
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Olá!!!
Voltei só para dizer que mudei de casa, e que agora moro no 2ºC. Se tiverem curiosidade, basta clicarem AQUI
:)
Perdoem-me a ausência e a falta de posts neste estabelecimento, mas o volume de trabalho é muito, a paciência é pouca e a vontade de mandar tudo às ortigas é difícil de quantificar.
Ando há dias a pensar "tenho de ir lá nem que seja dizer olá", e hoje finalmente dediquei um bocadinho do meu tempo aqui ao estaminé.
"O que é feito?" Perguntam vocês. "Nada de mais" Respondo.
Sim, durante as 2 últimas semanas não aconteceu nada de extraordinário. Algumas coisas que irei partilhar, com tempo, mas nada de WOOOW. Eis potenciais tópicos para potenciais posts:
- Estou finalmente instalada no ninho do amor. As roupas (principais) já estão todas ao meu alcance. As cómodas que estavam no quarto, agora fazem parte da nova casa. A decoração ainda não está finalizada mas a pouco e pouco as coisas começam a compor-se.
- Esta vida de viver junto é um pau de dois bicos. Se por um lado dou um passo na minha relação e as coisas se tornam maravilhosas, por outro, ainda não consegui entrar na rotina que tinha quando vivia com os meus pais - a alimentação descambou um bocadinho e não tenho tido possibilidade de me organizar como gostaria. Aspecto a melhorar rapidamente!
- Não me lembro da última vez que comprei roupa ou algo para mim. Cada cêntimo tem ido para a casa ou para o supermercado. Sinto falta de passar uma tarde no shopping feita dondoca a cheirar todas as lojas e mais algumas.
- Macklemore: concerto para a vida <3
- Tirei um dia de férias antes da páscoa, não para passar a páscoa fora, mas para passar a ferro e limpar a casa. Tenho a certeza que isto revela alguma coisa preocupante sobre a minha pessoa.
- Estive doente 1 semana, sem voz, com tosse profunda e irritante. A mesma semana que não fui ao ginásio e levei logo com 3Kg em cima.
E é isto.
Lembro-me (como se fosse há muito, muito tempo) de sair todas as semanas, festas e copos e festas e jantares com copos a seguir. Chegava a casa às 7h (quando ia para casa) tomava um banho, vestia roupa limpa e ia para a faculdade. Fazia isto com uma perna às costas, ou duas!
Cheguei a ir de direta de uma festa da faculdade, para um festival em coimbra, 24h sem destilar o álcool que tinha no sangue. Sair à noite era quase sinónimo de dar os bons dias a Lisboa, a fazer o walk of shame para apanhar os transportes de volta a casa, enquanto outros iam para o trabalho. Cheguei a ir a uma aula de Economia depois de um festão, sem dormir. Podia sair 1, 2 ou 3 noites de seguida. Aguentava-me bem, tão bem! A ressaca normalmente não era violenta, e se era, rapidamente se curava.
E isto não foi assim há tanto tempo...Isso é que me assusta!
Sexta-feira foi dia de celebrar com amigos. Não levei carro para estar descontraída, à vontade, como nos bons (não muito) velhos tempos. A sangria era boa, a festa estava animada, não me preocupei com os copos que bebi. Às 3h, bem animadinha, perdi o flow. Perdi a vontade, deu-me o sono, deu-me a birra. Apanhei um táxi e fui para casa. Sábado acordei com a sensação que me tinha passado um camião por cima. "Mas o que é isto, meu deus?!" pensei. Mas depois, veio-me à cabeça "Joana, já não tens 19 anos..."
Ainda por cima na semana passada li uma coisa AQUI que me fez tanto sentido. E ainda só vou nos 25!
Eu só queria um bocadinho de sossego.
Fazer a minha vidinha, sem problemas nem complicações.
Ter um dia de trabalho normal, sair, ir ao ginásio e fazer o meu treino. Chegar a casa e comer a minha sopinha. Deitar-me no sofá e disfrutar das futilidades que passam na tv. É pedir muito? É assim tão complicado?
Adoro a fase em que estou da minha vida, mas tenho saudades de quando podia tomar decisões sem que isso influenciasse outras pessoas.
Vi por aí muita gente a celebrar o Dia da Mulher. Muitas receberam flores, mensagens, elogios, outras foram homenageadas direta ou indiretamente. Eu cá tenho um sentimento dúbio em relação à comemoração deste dia.
Não querendo desvalorizar todo o trabalho e luta feito por mulheres corajosas, que defenderam com unhas e dentes a igualdade de género, que ganharam o respeito e que conquistaram o lugar que a mulher tem hoje em dia na sociedade... porém, não consigo deixar de pensar em que sociedade!? Na "nossa"?
Não querendo menosprezar tudo aquilo que já foi "conquistado" (por direito), não consigo celebrar o Dia da Mulher, quando há mulheres, meninas, que são privadas da sua liberdade, do seu corpo, de viver a sua vida.
Não consigo celebrar o dia 8 de Março quando ainda temos dados estatísticos que dizem que:
in DN
Não consigo celebrar o dia da mulher, quando ainda temos políticas em certos países regidos pela religião, que proibem mulheres de andar na rua sozinhas, de cara destapada ou cabelo à mostra. Onde as penas por incumprimento destas "leis" são a morte, por apedrejamento, em praça pública ou a violação. Não consigo celebrar quando há países onde as mulheres não podem sair à rua e manifestar os seus interesses, lutar pelos seus objetivos e ideais. Onde quem ousa desafiar estas regras, são assediadas, insultadas, chamadas de tudo e mais alguma coisa. Umas "desaparecem", outras são forçadas a fugir e procurar asilo noutros países.
Não estou a falar de países de 3º mundo, de áfrica ou de países árabes e tribos longínquas onde "o que os olhos não vêem, o coração não sente". Porque se são países pobres não nos choca tanto? Então e aqui ao lado? O dia da mulher também é delas...todos os dias!
Irritação. Nervosismo. Mau humor.
Não falem comigo hoje.
Às vezes gostava de ter um namorado que não se interessasse pela decoração da casa. Daqueles namorados que são do género de nos deixar colocar tudo à nossa maneira, que não querem saber se o tapete combina com a cor do cortinado, que se estão a marimbar para se a mesa é quadrada ou redonda, ou se o móvel fica melhor aqui ou ali. Era tão mais fácil chegar a um consenso se ele me deixasse decidir estas coisas!
Precisamos de uma mesa para a cozinha. Eu quero uma alta, tipo balcão. Ele não quer nada pregado à parede. Isto é difícil porque normalmente as mesas altas/rebatíveis são todas pregadas à parede. Ainda assim, mato-me à procura de algo que agrade os dois. Ele comenta e diz que "sim, é gira" ou "acho que não tem a ver". Acabei de encontrar uma no OLX, nova, a quase metade do preço de loja. É alta e não é pregada à parede. E ele diz-me "Deve ser banhada, porque estão a vender a preço tão baixo?" e eu tento dar a volta... "Posso perguntar." "Eu prefiro comprar em loja e ter talão". "E dás este balúrdio de dinheiro por uma mesa?" - Pergunto. "Eu quero assim, tu queres assado, temos de chegar a um consenso" (Mas tu nem te preocupas em procurar mesas...tenho sido eu a perder horas do meu dia na internet...já não sei o que pôr no google para não me aparecerem sempre os mesmos links...cala-te joana, cala-te joana, cala-te joana - pensei) "Vou dormir" diz ele. "Estão o que é que eu faço?" "Liga, já sei que se te contrariar tu vais aziar, por isso liga."
Tenho uma amiga que se vai casar. Foi uma surpresa quando soubemos, não esperávamos nada, mas ficámos todas felizes por mais uma de nós poder dar este passo. Já nos encontrámos várias vezes, já falámos várias vezes. Até brincámos por ainda não termos recebido o convite tradicional, mas que virá a tempo segundo ela.
Quando se convidam os amigos para um casamento, contamos sempre com os que têm namorado, certo? Especialmente aqueles que namoram há tempo considerável e/ou que vivem juntos, certo? Ora, uma vez que eu estaria convidada, assumi que o j. estava incluído, certo? Pois, parece que não. Ao que parece a lista é restrita e os namorados/as dos amigos/as não podem ir todos, por isso, o convite inclui apenas a minha pessoa.
O que eu pergunto é: de tanta vez que falámos, não me podia ter dito isso logo? Foi preciso a minha resposta oficial ao "save the date" a confirmar a nossa presença, para ela me dizer que o convite era apenas para mim?
E agora é suposto eu fazer o quê? Claro que quando disse ao j. ele ficou super chateado... já os conheceu embora não tenham convivido muito, mas já estivemos os 4 juntos. Assumimos sempre que iriamos ao casamento deles, cheguei a dizer-lhe em frente a eles "Olha é ao casamento deles que nós vamos"... pois, parece que afinal não há "nós".
Alguém me explique qual é a lógica disto? E qual é o critério de selecção de namorados? Estou mesmo chateada e a ponderar se vou. É certo que é uma amiga minha e gostava de poder fazer parte deste dia tão especial para ela. Mas, precisamente por ser minha amiga, não consigo aceitar esta atitude.
Sim, eu sei que tenho de falar com ela, mas o convite continua a ser só para mim, o que faz com que eu no final só tenha duas opções:
1. Engulo o sapo, vou ao casamento e o j. fica lixado por eu ir na mesma sem ele;
2. Faço "birra" e não vou e passo pela menina que tem uma atitude infantil que põe em risco a amizade que tenho com ela.
Nem uma nem outra me agradam.
Ora, já faz 2 semanas que estamos "Oficialmente a viver junto" e sim, tem estado a correr muito bem para quem quer saber. Prometo que quando fizer um mês da coisa faço um balanço porque aposto que isto não deve ser sempre assim tão fácil. Mas para já, hoje venho falar das sogras. Das boas, porque das más fala-se muito.
No meu caso, a minha "sogra" é diferente da maioria. Não só porque é boazinha (um amor de pessoa) mas também porque é a avó do j. Foi ela que o criou, que o apoiou toda a vida e foi mãe, pai e avó tudo numa só pessoa. Enquanto sogra, não tenho razão de queixa. Sei que a minha entrada na vida do j. implicou algumas mudanças na vida dela. Jantavam sempre juntos, o j. visitava-a todos os dias, e ela fazia-lhe aqueles miminhos de lhe lavar a roupa, passar a ferro, etc. Embora ela se ofereça várias vezes para isso, da roupa trato eu. O j. vai vê-la durante a semana antes de ir trabalhar e ao fim-de-semana passamos lá sempre para lhe dar um beijinho. Não a posso proibir de ajudar e por isso, de vez em quando lá nos enche a despensa com azeite, fruta, carne e outros miminhos - daqueles que me estragam a linha.
Da parte do j. acho que ele também não se pode queixar. A minha mãe sempre tratou os genros como se fossem filhos - com privilégios que as próprias filhas não têm! Ainda ontem passei lá por casa para ir buscar salmão que lhe tinha pedido para comprar e congelar. Vim de lá com o salmão e mais um saco a abarrotar de mercearias. "O j. gosta disto? Leva. O j. gosta daquilo? Leva. Ele come isto? Levem para vocês."
Nem a minha mãe nem a avó do j. se põem na nossa vida. Ajudam-nos com estes miminhos que para nós já é uma ajuda tremenda sobretudo para as nossas carteiras! Mas não nos impingem coisas, não se metem nas nossas desavenças nem tomam as dores um do outro. Antes pelo contrário!
E desse lado? A experiência com sogras também é boa ou nem por isso?
Quando passas uma manhã inteira a fazer um trabalho minucioso, difícil, mesquinho, chato, aborrecido... e quando voltas do almoço descobres que perdeste tudo.
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